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Intercâmbio FuelTech: Possibilidades além do dia a dia em meio aos carros

dezembro 06, 2021

A maior parte dos membros do programa de intercâmbio da FuelTech realizam sonhos no período em que estão na FuelTech USA: são profissionais que no Brasil atuam no dia a dia com atendimento direto aos clientes e seus carros e podem acompanhar grandes eventos do meio automotivo e automobilístico, no país que possui uma das mais avançadas indústrias do setor.

O programa, no entanto, pode beneficiar profissionais de outras áreas de atuação de nosso time. É o caso do nosso gerente industrial Fernando Thomas, que participou do intercâmbio em 2019. A missão dele, como o cargo indica, não estava relacionada à treinamentos técnicos quanto ao uso do nosso produto, mas nem por isso os benefícios foram menores - para ele e para a empresa.

Missão: a expansão da FuelTech USA

Thomas, 37 anos, é engenheiro de produção e pós-graduado em engenharia de segurança do trabalho e gestão empresarial. Com experiência em empresas com até três mil funcionários, ele conta ter sido a primeira contratação da empresa em nível de alta gestão. “Só havia um gerente na época, o Fabiano, que entrou como estagiário e foi subindo de nível”, relata.

Há seis anos e meio na FuelTech, Thomas é o responsável direto pelas áreas de manufatura e supply chain (cadeia de abastecimento) da empresa. No intercâmbio, uma de suas principais missões foi contribuir na expansão física da FuelTech USA, com sugestões de leiaute, cotações de valores e mais. Na ocasião, a ocupação do prédio que abriga a sede americana aumentou de 25% para 50% de sua área total.

“Buscamos aumentar nossa estrutura física dentro do prédio para aumentarmos também nossa equipe, o espaço para estoque, área de P&D, suporte técnico, marketing e mais”, relembra. “Cuidamos da expansão da cadeia de suprimentos, com contatos com fornecedores e prestadores de serviço, para termos estrutura, preços e volume de produtos condizentes com o crescimento da empresa”, continua.

Comunicação e boas práticas

Para Thomas, o modo de fazer negócios nos EUA é bastante diferente do jeito brasileiro, o que fortalece a importância de que profissionais de gestão também conheçam, in loco, as diferenças dos métodos de trabalho de cada local.

“É muito importante para a empresa, que nesse caso tem a subsidiária nos EUA, transferir cultura e boas práticas entre as sedes e esse foi um dos meus objetivos: passar um pouco da cultura brasileira, pois em termos de negócios nossa estrutura no Brasil está mais avançada do que a dos Estados Unidos”, frisa. “Busquei conhecer as pessoas de lá com quem fazemos negócios aqui no Brasil, o que aumenta a assertividade na comunicação e a resolução de problemas”, pontua.

Para Thomas, as benesses de seu período em solo ianque são notadas até hoje na prática. “Hoje conseguimos colher bons frutos em termos de prevenção e resolução de problemas, pois já nos conhecemos e sabemos a forma como cada um trabalha”, avalia. “Pude mostrar o outro lado da mesa, a razão de pedirmos algumas coisas, alguns documentos. Hoje, quando solicitamos algo, eles nos atendem de forma até mais atenciosa do que antes”, afirma.

Cultura, relações, estilo de vida

O âmbito pessoal da experiência também é enfatizado pelo gerente industrial da FuelTech. “É ótima a experiência de estar no exterior, com uma cultura diferente, poder participar das comemorações do feriado como o Dia da Independência, tão importante para eles, bem como poder conhecer mais dos seus costumes, dinâmica das relações, estilo de vida, economia, gastronomia e mais”, finaliza.

Mais do que ser sobre produtos voltados a carros, motocicletas ou outras aplicações, a FuelTech é sobre pessoas. E sobre a paixão das pessoas pelo que fazem, seja o que for que elas fizerem. E se você tem essa paixão no que faz, mesmo que sua atividade não esteja ligado ao nosso tipo de produto final, tenha a certeza que já estamos em sintonia.