Já virou tradição: duas vezes por ano, mais de uma centena de pilotos de arrancada de todo o país se reúne para a disputa do Armageddon. O evento, que chegou em sua oitava edição, já é chamado de maior prova No Prep (ou seja, em pista sem tratamento para incremento de aderência) de todo o hemisfério sul. E, mais uma vez, não decepcionou.
A oitava edição da prova ocorreu nos dias 18 e 19 de novembro no Autódromo Ayrton Senna, em Londrina (PR). Além da vitória, esteve em disputa a maior premiação da história da arrancada no Brasil: nada menos do que R$ 100 mil em dinheiro aos vencedores.

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Em todas as trações e cilindros

Dos 128 carros que se apresentaram para disputar a vitória no Armageddon, ao menos 78 - ou seja, praticamente dois terços do total - possuíam gerenciamento eletrônico comandado por ECUs FuelTech. Eram modelos das mais variadas configurações, com motores de quatro, cinco, seis ou oito cilindros, inúmeras formas de sobrealimentação e trações dianteira, traseira e integral.

A vitória ficou com um carro que é, literalmente, um monstro das pistas: o Camaro V8 Supercharger do gaúcho Jader Krolow, com gerenciamento eletrônico comandado por uma FuelTech FT600. O carro recebeu esse apelido pois sofreu um sério acidente no Velopark em 2019, sem lesões ao piloto - e até hoje carrega na carroceria algumas das marcas de batalha da pancada no muro.

Krolow, que compete pela própria equipe, a Boss Drag Race Team, venceu o Armageddon pela primeira vez. Na final, teve de superar um adversário com uma receita muito distinta da sua: um Gol com motor Audi cinco cilindros e tração integral do tipo Quattro, do paranaense Fábio Froza. O carro da equipe Stumpf Preparações fez sua estreia na prova e também possui gerenciamento eletrônico comandado pela FuelTech FT600.

A variedade de receitas de preparação, mais uma vez, foi um atrativo à parte do Armageddon. E a maioria delas, para nossa felicidade, contava com nossos módulos no gerenciamento.

Vida longa aos módulos FuelTech

A FuelTech FT600 foi a preferida dos competidores do Armageddon: esteve em 33 carros, entre eles o do terceiro colocado na prova, Josimar Hudema, que resolveu inovar. Em seu Opala, Hudema instalou um sistema de tração integral acoplado ao motor V8 Big Block Nitro, um projeto com configuração possivelmente inédita no esporte!

O paranaense conquistou o 3º lugar ao bater outro Opala, com motor seis cilindros turbo, de Fábio Wisniewski - que, assim como o campeão Jader Krolow, compete pela Lista Área 55. Vencedor da edição anterior, em junho, no Velopark, o carro conhecido como Blue Shark, possui uma FuelTech FT550 no comando de cerca de dois mil cavalos de potência, extraídos do bom e velho motor GM seis em linha.

Os módulos da linha Power FT foram o grande destaque entre as ECUs, mas outros modelos presentes causaram surpresa até para nós. Eram carros equipados com FuelTech FT500, FuelTech FT400 e até uma FuelTech FT250. “Foi surpreendente e ao mesmo tempo gratificante, pois comprova a eficiência e longevidade de nossos módulos, que mesmo após muitos anos de uso seguem capazes de gerenciar projetos em condições extremas de performance”, atesta o coordenador do suporte técnico da FuelTech, Maurício Stumpf.

Outros módulos presentes em alguns nos carros, como FuelTech GearController e FuelTech BoostController2, lançados há cerca de uma década, também surpreenderam nossos técnicos. “São módulos com funções que passaram a ser integradas em nossas ECUs com o surgimento da linha Power FT, mas que ainda são eficazes e funcionais em projetos com ECUs anteriores a esta linha, mesmo em carros de elevada potência”, pontua Stumpf.

A presença da FuelTech no Armageddon, porém, não se resumiu à pista: fizemos barulho, literalmente, também do lado de fora.

A estreia da Ferrari no Brasil

O evento em Londrina marcou a estreia no Brasil da Ferrari F355 recriada pelo fundador e CEO da FuelTech, Anderson Dick, cuja saga foi exibida em seu canal no YouTube. Em solo brasileiro, foi a primeira aparição do carro, que também estará presente no SPID Fest (em Itatiba/SP, de 24 a 27 de novembro) e no Festival Velopark (em Nova Santa Rita/RS, de 8 a 11 de dezembro).

A máquina italiana encheu os olhos do público e arrancou sorrisos de muita gente, inclusive do idealizador do projeto, que pela primeira vez pode estar presente no Armageddon. “Foi a primeira vez que fui ao evento pessoalmente e nunca mais vou me esquecer”, destacou Dick. “Interagir e poder conversar com tantas pessoas e receber essa energia positiva foi fantástico!”, comemorou.

O Armageddon volta em 2023, em datas e locais a serem divulgados. Mesmo assim, já estamos contando os dias para acelerar e sorrir junto das pessoas em uma nova edição da prova - dentro e fora das pistas!