O Armageddon voltou a mostrar que é um dos grandes espetáculos da arrancada no Brasil atualmente. Em sua segunda edição de 2021, no dia 20 de novembro, no Autódromo de Curitiba, em Pinhais (PR), o evento reuniu 128 carros num show de disputas, em especial das máquinas equipadas com motores V8 - e com gerenciamento eletrônico FuelTech!

Campeão Armageddon 2021


Esta foi, provavelmente, a última grande prova de arrancada no templo de Curitiba, 25 anos após o primeiro Festival Brasil vs EUA e após uma série de festivais de fim de ano. A expectativa, após manifestações dos proprietários da pista, é de que ela encerre atividades ao fim deste ano.

Mas, se foi a última, foi um grande show! Vamos saber mais.

Pedreiras do início ao fim

O Armageddon foi marcado por enfrentamentos muito duros desde as primeiras fases, conforme determinação por sorteio. Já na segunda etapa, por exemplo, o vice-campeão da edição anterior, Mairon Cezar (Gêmeos Racing), com seu Camaro V8 Blower, precisou encarar o Chevy Nova V8 Nitro do multicampeão Jader Krolow (Boss Drag Race), que fazia sua estreia na prova.

Melhor para o gaúcho, que avançou e encarou outra pedreira: o Opala V8 Nitro de Josimar Hudema (Teruo Motorsport), que defendia o título. Hudema venceu o pega, mas se despediu da competição logo na fase seguinte contra outro novato no Armageddon: Rodrigo “Perigoso” Leal (ProAuto) e seu Opala 6 cil. turbo, que por muito pouco não encontrou o muro logo na segunda fase.

Perigoso só não foi à decisão pois esbarrou no experientíssimo Hélder Gandolfo, piloto da casa que prepara seu Camaro V8 Blower que, há poucos meses, passou a utilizar gerenciamento eletrônico comandado por uma FuelTech FT600 - e colheu excelentes frutos em um de seus primeiros grandes desafios.

Opala Perigoso

Recorde de prêmios

No outro lado do chaveamento, quem deu show foi Mário Antunes (Gêmeos Racing) e seu Dodge Charger brasileiro de motor V8 Nitro e gerenciamento eletrônico comandado por uma FuelTech FT600. O paulista de Catanduva também precisou eliminar adversários duros - entre os quais, outro V8, com blower, do Ômega do competidor local Luciano Fracaro.

Nas fases de quartas de final e semifinal, Antunes soube se aproveitar de duas queimas de largada de seus rivais. Entre os adversários derrotados pelo Dodge, esteve Fábio Frozza (Stumpf Preparações), com seu Gol 4x4 que foi o melhor carro de quatro cilindros do evento, ao finalizar a prova na quarta posição.

Na grande decisão, Gandolfo enfrentou um problema logo após o burnout: seu Camaro ficou sem a ré e a primeira marcha e teve de ser empurrado até a largada. Depois de alguns minutos concedidos pelo regulamento para que o carro fosse colocado em condições, melhor para o Dodge de Mário Antunes, que havia caído nas quartas de final no Armageddon anterior e se sagrou o quinto campeão diferente em seis edições da prova.

Helder Gandolfo FuelTech


Pela vitória, Antunes recebeu um prêmio recorde: nada menos do que R$ 60 mil. Vice-campeão, Gandolfo levou R$ 7 mil, enquanto Perigoso, no degrau mais baixo do pódio, faturou R$ 3 mil.

Mais de uma centena

A FuelTech esteve presente outra vez no Armageddon, com loja completa, suporte técnico e cobertura e participações na transmissão, que contaram com as presenças de Tiago “TK” Kfouri e de nosso CEO e fundador, Anderson Dick, direto dos EUA, na sede da FuelTech USA.


Segundo levantamento do nosso suporte técnico, nada menos do que 102 carros possuíam gerenciamento eletrônico comandado por módulos FuelTech: a
FuelTech FT600 foi a mais utilizada e esteve presente em 45 carros, seguida da FuelTech FT550, que equipou 33 veículos - alguns muito bem colocados, como o Gol 4x4 de Ricardo “Cabos” Alexandre ou o Opala turbo de Fábio Wisniewski, que foram até as quartas de final.

FuelTech Armageddon


Mesmo injeções mais básicas da linha, como FuelTech FT400,
FuelTech FT350, FuelTech FT300 e até FuelTech FT250, marcaram presença em alguns participantes. Que venha 2022 e mais emoção no Armageddon, seja em quantas edições e onde ele acontecer!