dezembro 24, 2020
Performance em suas mãos foi por muito tempo o slogan que usamos na FuelTech. Uma maneira de dizer que estava literalmente em suas mãos, por meio de configurações que o próprio usuário pode fazer pelo sistema touchscreen na tela de sua ECU, a chance de você aumentar a extração de performance e desempenho de seu veículo equipado com uma de nossas injeções.
Há um item nas ECUs da linha Power FT, no entanto, que representa um desdobramento deste conceito: a função Flex Fuel. Ela foi desenvolvida especialmente para os carros de rua, em busca de mais versatilidade em seu projeto. Assim, sem sequer precisar alterar o mapa de seu módulo, você pode alternar no seu veículo o uso de etanol (que permite melhor desempenho) e gasolina (com mais autonomia e economia).
Ou seja, a função Flex Fuel não só deixa a performance, mas também a economia e a versatilidade em suas mãos.
Sem trocar de mapa
A função Flex Fuel encontrada nas FuelTech FT450, FT550, FT550LITE e FT600 tem como base o sensor flex presente em carros de produção nacionais e importados. O sensor (vendido separadamente) pode ser instalado na linha de envio de combustível em carros com linhas de tamanho original. Para carros preparado, com linhas AN, é preciso instalá-lo no retorno da linha, para não causar restrições no fluxo de combustível.
O sensor mede o percentual de etanol no tanque, que necessariamente irá variar entre 100% (tanque totalmente abastecido com etanol) e 30% (percentual do mesmo presente na gasolina vendida no Brasil). O acerto da FuelTech é facilitado pelo uso de sete tabelas de acertos existentes no software das ECUs, que são ajustáveis, atuam em tempo real no mapa e contam com compensação no percentual de injeção. “A compensação dos mapas feitas pelas tabelas do software é perfeita e imediata”, reforça o membro do suporte técnico da FuelTech, Vinícius Rebello.
Rebello, diga-se, é uma prova viva de como a função se aplica em absolutamente qualquer veículo: ele se aproveitou dos benefícios da função Flex Fuel apenas com a instalação de um sensor e o uso de uma FuelTech FT600 em seu carro, uma Chevrolet Ipanema - fabricada em 1994. Assim, altera entre etanol e gasolina para o uso do veículo, o que não era possível na versão original da Ipanema.
Alterações em tempo real
Com a função, o usuário pode misturar as quantidades que desejar de gasolina e etanol no tanque do seu carro. O sensor também mostra a temperatura do combustível no painel da ECU. “O módulo FuelTech vai ler o percentual de etanol no tanque e fazer as alterações necessárias, sem que o usuário precise efetuar a troca do mapa”, assinala Rebello.
As alterações feitas automaticamente pela ECU afetam mapas de partida, injeção rápida, alvos de malha fechada, compensações no ponto de ignição (já que a gasolina aceita menos ponto de ignição do que o álcool). As alterações podem chegar até à pressão de turbo do veículo. “O sensor pode indicar que a turbina tenha mais pressão em caso de uso de álcool ou menos pressão em caso de uso de gasolina. Tudo isso é mapeável na ECU”.
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