Da recepção às salas dos diretores, a FuelTech é uma empresa constituída de pessoas apaixonadas pelo que fazem!
São talentos que estão iniciando sua trajetória profissional e outros que já construíram uma longa trajetória de sucesso e ascensão em suas carreiras.

É o caso do especialista em automação Tailan Bertazzo. Há 12 anos em nosso time, ele foi do estágio à gestão de um setor em apenas cinco anos. E se uma progressão de cargo é o sonho profissional de muita gente, para ele a história não foi bem assim: Tailan resolveu abrir mão do cargo de liderança para trabalhar com o que mais gostava, e para a sorte dele e da gente, ele atingiu seu objetivo sem deixar a FuelTech.

Do estágio à chefia

Tailan trabalhava em uma loja de móveis e entrou na FuelTech em 2012, aos 18 anos, como estagiário, após ser aprovado em entrevista conduzida pelo nosso próprio CEO e fundador, Anderson Dick. “Na época, ele ainda entrevistava todos que entravam na empresa. Ele perguntou se os móveis eram vendidos a clientes muito exigentes e se havia muitos detalhes envolvidos. Com dois meses de empresa já havia entendido a razão da pergunta”, lembra.

Depois de seis meses, ele foi efetivado para atuar na produção. Um ano depois, migrou para a área de manutenção. Em 2015, com a criação da FuelTech USA, reformulações internas levaram Tailan ao cargo de líder da produção, com apenas 23 anos de idade, o que representou uma guinada pessoal e profissional. “Até esse período, dava o meu melhor e as coisas aconteciam naturalmente. Sempre me dei bem na parte técnica”, conta. “Fui evoluindo, melhorando e abrindo portas dentro da empresa, mas gerir pessoas não estava mais no campo das ciências exatas. Gerir pessoas é um mundo totalmente diferente”, depõe.

Como gestor de um grupo então com 12 pessoas dentro da empresa, Tailan se deparou com desafios inéditos em sua trajetória. “Cada colega não era apenas um número. Eram pessoas as quais eu sabia os nomes dos filhos, seus problemas, seus sonhos. E tudo isso tendo que ser profissional e tomar decisões para o melhor da empresa”, lembra.

Será isso mesmo que eu quero?

Os anos passaram e a ascensão na carreira não satisfazia mais Bertazzo. “Todo o ânimo que sempre tive para trabalhar estava, aos poucos, acabando. Já não sentia mais o que sempre senti nos domingos à noite. Pensar no dia de trabalho que estava por vir virou um fardo, não um desafio”, confessa. “Mesmo dando 100%, não estava satisfeito com o que estava entregando”, continua.

Em 2019, após sua formatura em gestão de produção, Tailan perdeu o sono até tomar a decisão que, hoje, considera a mais acertada de sua carreira: trocar a pós-graduação que faria, na área de gestão de pessoas, pelo curso de automação industrial. “Chamei meu gestor para conversar e falei o que queria para mim, mesmo sabendo que poderia colocar meu futuro na FuelTech em xeque”, conta. “Disse que gerir pessoas não era nem o que me fazia feliz, nem o que me fazia render melhor”.

A decisão foi um risco calculado. “Tinha certeza, por tudo que conheci nesses anos de empresa, que se existisse alguma chance de isso dar certo, a empresa me daria essa oportunidade”. E deu: em julho de 2020, em plena pandemia, uma etapa de expansão da FuelTech fez surgir a vaga que Tailan aguardava e ocupa hoje: a de especialista em automação.

O resgate da paixão

Para Tailan, o risco de abrir mão de um cargo de chefia e liderança de um setor foi mais do que recompensado. “Foi uma mudança arriscada, mas acredito que foi o melhor para todas as partes. Nesta função, tenho certeza que estou na carreira que sempre pensei em estar. E gosto de pensar que também é onde mais posso render”, depõe.

A mudança fez rejuvenescer em Bertazzo algo que a FuelTech valoriza demais em seu time: a satisfação e a paixão em executar seu trabalho. “Hoje tenho outra vez o ânimo e entusiasmo que tinha lá em 2010, quando comecei na empresa. Tenho muito a agradecer a FuelTech, que acreditou em mim desde o início e me deu as oportunidades necessárias para crescer. Sou muito orgulhoso e honrado por fazer parte desse time”, frisa.

A trajetória de 12 anos até aqui de Tailan na empresa é uma história que a FuelTech se orgulha de ter tido um final feliz. Ou melhor: que o período tenha sido apenas o início de uma longeva parceria, como ele mesmo afirma. “Que venham os próximos 12 anos!”.

Extra: Sorte e Gratidão

A história de Tailan com a FuelTech quase deixou de acontecer em dois momentos. Antes de ingressar, ele estudava na escola técnica do Senai. Na aula em que foram anunciadas as quatro vagas de estágio, ele não estava presente. “Fiquei sabendo pelo meu primo que estudava comigo, então quase não deu certo toda essa história”, lembra.

Após ser aprovado na entrevista de estágio, o ingresso quase não aconteceu. “Trabalhava em tempo integral na loja de móveis como montador, então obviamente o salário de estágio era menor e eu não poderia custear meus estudos e transporte”. Mas a própria empresa onde ele atuava fez questão de ajudá-lo.

“Quando contei ao meu chefe, ele se ofereceu para pagar o valor que eu deixaria de receber desde que eu viesse trabalhar aos sábados”, conta. “Com certeza ele só fez isso para me ajudar. Financeiramente, para ele, não valeria, por isso sou tão grato a ele - e inclusive compro móveis lá até hoje”.